Terras de Antuã : histórias e memórias do concelho de Estarreja / Dir. Rosa Maria Rodrigues. Nº 12, Ano 12, Novembro de 2018. Estarreja : Câmara Municipal, 2018. 24 cm. Publicação periódica
CAPA: Cine-Teatro de Estarreja. Com o início da década de 40 e a instalação da primeira fábrica, actualmente conhecida como Parque Químico de Estarreja, assiste-se, na então Vila, a uma profunda transformação, até aí dependente da actividade comercial e agrícola. Existia nessa altura uma sala de Cine Teatro, instalada num barracão, onde hoje funciona a Casa Ezequiel. Apesar de possuir algumas condições para a projecção de filmes, lentamente foi perdendo a sua importância, até que, em 1949, o seu proprietário pôs à venda todo o recheio da casa. Entretanto, em 1947, começara a construção dum moderno e grandioso Cine-Teatro, promovido pela Empresa Cinematográfica Aveirense que, pela sua capacidade e condições para a apresentação de Teatro e Revista, bem como projecção de filmes, só era suplantado pelas Salas existentes na Cidade de Aveiro. Foi tal o impacto desta obra que a Câmara Municipal chegou a tentar o alargamento da Rua Visconde de Valdemouro para 14 metros, o que não logrou concretizar. Em 12 de Março de 1950 dá-se a inauguração do edifício com a projecção do filme "As Aventuras do Príncipe Charlie”. Em Estarreja havia já uma forte tradição e gosto pelo Teatro. Por isso, não admira que o Grupo Cénico do Centro Recreativo de Estarreja tenha aproveitado a construção do Cine Teatro para preparar a apresentação de uma Revista de Costumes Regionais, intitulada “Nada de Confusões" que teve a sua estreia no dia 1 de Abril desse mesmo ano. O êxito foi estrondoso o que obrigou a várias récitas sempre com lotação esgotada. O Cine-Teatro de Estarreja reabriu no dia 18 de Junho de 2005 com a premissa de se tornar um local de encontro, de oferta cultural diversificada, de aprendizagem, de discussão, de apoio aos eventos e artistas da comunidade, de cruzamento de propostas e formas de criação artística; ARTIGOS: MEMÓRIAS| Diamantino Sabina; EDITORIAL| Rosa Maria Rodrigues; MANIFESTO DA COMISSÃO ELEITORAL OPOSICIONISTA DO CONCELHO DE ESTARREJA| Andreia Tavares; UMA SIMPLES CONVERSA E AS PRIMEIRAS PRISÕES POLÍTICAS EM ESTARREJA| António Augusto Silva; TRABALHOS ARQUEOLÓGICOS NO CASTRO DE SALREU. BREVE CRÓNICA DA INTERVENÇÃO DE 2018| António Manuel Silva, Gabriel R. Pereira, Sara Almeida e Silva e Paulo A.P. Lemos; AS CASAS DO MATO (SALREU) E DA FONTE CHÃ (BEMPOSTA) NOS OFÍCIOS CONCELHIOS ANTUANOS: SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DOS REGISTOS DE NOTARIADO NO CONCELHO DE ESTARREJA. 1ª PARTE DE D. JOÃO II A FILIPE II| António Pedro de Sottomayor; OS MOINHOS DE MELAS| Armando Carvalho Ferreira; A FAMÍLIA QUADROS EM SALREU DESDE O FINAL DO SÉCULO XVIII (PARTE I)| Delfim Bismarck Ferreira; CONSTRUÇÃO NAVAL TRADICIONAL NO MUNICÍPIO DE ESTARREJA - QUE FUTURO?| Etelvina Resende Almeida; MEMÓRIAS DO QUOTIDIANO - DOS MÉRITOS DO PRIMITIVISMO INGÉNUO| José Gurgo e Cirne; CARLOS MARQUES RODRIGUES: O FUNDADOR DA FÁBRICA DE DESCASQUE DE ARROZ - A “HIDRO-ELÉTRICA” DE ESTARREJA| Juliana Cunha; OS BISPOS PORTUGUESES ORIGINÁRIOS DO CONCELHO DE ESTARREJA, DISTRITO DE AVEIRO NO SÉCULO XX| Luís Cardoso Menezes; A PNEUMÓNICA, OU GRIPE ESPANHOLA. EM ESTARREJA (1918-1919)| Marco Pereira; PRISIONEIROS DO CONCELHO DE ESTARREJA DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL NA FRENTE OCIDENTAL - 1917-1918| Maria Clara de Paiva Vide Marques e António Cruz Leandro; UMA OBRA DO PINTOR FRANCISCO PINTO COSTA (1826-1869) NA CASA MUSEU EGAS MONIZ| Susana Moncóvio; EMIGRAÇÃO ESTARREJENSE NO ANO DE 1907| Teresa Cruz Tubby e Valter Santos; SAUDADES, 50 ANOS DA CASA MUSEU EGAS MONIZ| Rosa Maria Rodrigues
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